ALIMENTAÇÃO E MEMÓRIA AFETIVA

Você sabia que a alimentação é uma forma de criar e também nutrir memórias afetivas? Vem com a gente saber mais sobre esse tema tão gostoso e sensível.

Comida é carinho

Como disse uma vez Mia Couto, escritor moçambicano: “Cozinhar não é serviço, cozinhar é um modo de amar os outros”. Por isso, quando falamos em alimentar uma criança, estamos também falando em uma das muitas formas de transmitir amor e carinho à elas.

Não só, claro, pelas questões óbvias que são as necessidades básicas de nutrição, mas também porque alimentar uma criança a nutre de afeto. 

Afinal, é só pensarmos na receita que a avó ou a mãe fazia na infância e, só de sentir o cheiro, aguça a nossa memória e chega dar água na boca.

Sentiu por aí também?

Isso é comum, até mesmo porque comer também é um ato social. É um momento para estar junto de quem a gente gosta. Momento de troca com o outro. Comer é um encontro.

Por isso tudo é que destacamos a importância desse ato desde a amamentação (ou alimentação por mamadeira – “mamadeirar” – para quem não pode no peito), pois é pela boca que o mundo vai sendo apresentado para as crianças.

No entanto, também existem comportamentos que podem ser negativos e devem ser evitados e desassociados com o momento do “comer”. Veja a seguir alguns exemplos!

Dicas do que evitar fazer com as crianças na hora das refeições 

Tecnologia pode esperar

Um dos campeões dos maus hábitos na hora da alimentação – ainda mais em época de pandemia – são os distratores: celular, televisão, tablet. 

Sendo assim, nossa sugestão é que evitem ao máximo os eletrônicos nos momentos de refeição. 

Tentem em algum momento do dia comer todos juntos, pelo menos em uma das refeições. E, se possível, desligue a TV, deixe os celulares no silencioso e os brinquedos no quarto.

Não engane a criança

Não tente chamar a atenção da criança para outra coisa enquanto coloca uma colher de comida na boca dela, no momento em que está distraída com outra coisa. 

Estimule a criança a participar e se interessar por esse momento gostoso, que é o de comer.

Não insista demais

Quando você está satisfeito com o que comer, o que você faz? Isso mesmo: você para. E a criança também deve ter seus limites respeitados.

Sendo assim, não insista ou tente obrigar a criança a comer mais do que ela tem vontade.

Também não tente encher o prato acreditando que assim ela poderá comer um pouco mais.

Comer não é um jogo

A brincadeira é sim uma forma de aprender, mas quando estamos falando de alimentação não temos que relacionar a comida a isso.

O que queremos dizer aqui é: não prometa alguma coisa em troca para que ela coma “tudo” e também não premie algum comportamentos com guloseimas.

Não ameace 

Não castigue seu filho porque não comeu, nem use de ameaças como “se não comer tudo não sai da mesa” ou “se não comer tudo não vai brincar”. Assim você evita associar a alimentação a algo negativo.

Por fim, também não compare seu filho com outra criança que come tudo ou que come isso ou aquilo.  Lembre-se que cada criança é única, tem seu tempo, seu gosto e suas particularidades – e elas devem ser respeitadas.

Aposte na tranquilidade 

É importante que os momentos das refeições sejam tranquilos – o máximo possível, pelo menos.

Sabemos que nem sempre será um mar de rosas e não estamos aqui para romantizar. Afinal, vão sim acontecer episódios de estresse às vezes. 

Mas construir um ambiente tranquilo e de trocas nas horas das refeições são registros importantes que ficam na memória afetiva das crianças e que possibilitam que eles construam uma boa relação com a comida desde pequenas.

Também é importante que, caso a criança demonstre muita dificuldade, seletividade e/ou restrições, aconteça a busca pela ajuda profissional e orientação. Às vezes não é só birra, sono ou escolha de paladar, pode estar acontecendo alguma dificuldade real. 

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*Conteúdo inspirado em áudio enviado no grupo “Mães em Tempos de Crise”, pela fonoaudióloga Cássia Taiana Cavalheiro dos Anjos, CRF 7-9276

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