As redes sociais estão ocupando cada vez mais espaço na nossa vida e no nosso dia a dia. Em uma realidade cada vez mais tecnológica, é preciso também estar atento aos impactos e consequências que esse uso pode trazer.
Do ponto de vista psicológico, a tecnologia pode influenciar de muitas formas no nosso comportamento, na forma como nos vemos, nos sentimos e nos expressamos.
E para o conteúdo de hoje escolhemos um pequeno recorte que está chamando a atenção: os filtros do Instagram e seus impactos emocionais.
Os filtros do Instagram
Quem curte tirar uma foto com filtro no instagram? A maioria né?
Esses filtros buscam a perfeição: uma pele mais lisinha, um tom mais corado, uma maquiagem, quem sabe um super cílio, lábio aumentado, efeito botox ou até mesmo se curtir bronzeada, né?
Mas o que muitas pessoas não estão comentando – e que precisamos estar atentos – é sobre o quanto ficamos reféns dos filtros na vida real.
Para você ter uma ideia, há pessoas que buscam dermatologistas e cirurgiões porque querem fazer harmonização para ficar igual a determinado filtro. Dá para acreditar?
Tudo bem que esse é um cenário um tanto extremo, mas isso nos mostra o que muitas vezes está por trás dos filtros: sofrimento, baixa autoestima, dificuldade em se aceitar…
Mas para ganhar curtidas e parecer bem no Instagram, que é uma rede de imagens, os filtros acabam sendo grandes aliados. Só que, no dia a dia, essa beleza que tanto insistimos em mostrar, acaba sendo diferente da realidade.
Então, o que acontece quando tiramos uma foto natural, sem filtro e sem maquiagem? Nos deparamos com outra realidade.
E isso nos frustra, porque nos acostumamos a filtrar e maquiar a vida, como se esse fosse o certo, normal, natural…
O verdadeiro vilão
Quer dizer que filtros no Instagram nunca mais?
O ponto da reflexão não é esse. A maquiagem e os filtros não são o problema, mas sim o quanto sofremos tentando nos encaixar a padrões diferentes dos nossos.
Quando a gente mesmo chega a estranhar o nosso rosto ao natural ou o dos outros podemos pensar que o buraco é mais embaixo, pois aí o uso do filtro, da maquiagem 24h, entra no lugar do real, nos coloca no lugar de atingir um padrão Barbie de ser, no sentido de ter um rosto de boneca, perfeito, liso, sem manchas ou espinhas.
Mas isso não faz parte da realidade. É inatingível. E quando percebemos isso, sofremos – Falar com um psicólogo online pode te ajudar a lidar melhor com esses sentimentos!
Então, o objetivo neste conteúdo não é criticar o uso do filtro e da maquiagem, mas sim, proporcionar uma reflexão, porque é possível que você às vezes se estranhe ao se ver ao natural e isso te deixe para baixo…
Também é possível que algo legal algo que de fato faça parte do seu corpo, como um bocão natural, cílios longos e cheios, enfim, algo que tu goste em ti e que é teu, mas que alguém acredite que seja procedimento e então o natural se perde no meio dessa busca de padrão inatingível que vivemos.
E o objetivo aqui não é não usar maquiagem, filtro, tampouco não fazer procedimentos estéticos. Mas sim termos uma opinião mais crítica e reflexiva.
Consideramos importante deixar explícito que a imperfeição faz parte de ser um ser humano, somos imperfeitos por natureza, e a nossa graça também é encontrada no que nos diferencia.
Precisa conversar? Conte com a gente
Mas sabemos que, infelizmente, muitas pessoas – principalmente mulheres – tem dificuldades e problemas de baixa autoestima, que prejudicam seu dia a dia, seu bem-estar e também sua qualidade de vida.
É por isso que queremos lembrar que você pode contar com a nossa equipe de psicólogas online para conversar e buscar dar a volta por cima, se reconectando novamente consigo mesma e buscando resgatar o seu melhor.
Aqui você pode escolher: consulta com Psicóloga Porto Alegre, de maneira presencial ou consulta com psicólogo on line, do conforto da sua casa.
CLIQUE AQUI para agendar a sua consulta ou aqui para tirar suas dúvidas com a nossa equipe de atendimento via WhatsApp.
Conhece alguém que precisa ler esse texto? Então compartilhe-o para que ele chegue até mais pessoas!
*Conteúdo inspirado em áudio enviado no grupo “Mães em Tempos de Crise”, pela psicóloga Bianca Beloqui, CRP 07/26874.
