DIFERENÇA ENTRE DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM E TRANSTORNO DE APRENDIZAGEM

Muito se confunde dificuldade de aprendizagem com transtorno de aprendizagem. Mas é importante entender que essas palavrinhas, embora bem semelhantes, se referem a coisas diferentes. E é sobre isso que vamos falar no conteúdo de hoje!

Quando uma criança chega no consultório para realizar uma avaliação psicopedagógica, uma das perguntas que a gente busca responder durante essa avaliação é “estamos lidando com alguma dificuldade ou com algum transtorno?”.

Mas, quando não existe uma avaliação anterior, nem sempre responder essa pergunta é um processo fácil.

Sendo assim, cada caso é um caso e, em alguns, o mais indicado é realizar uma avaliação multidisciplinar, já que a ideia é sempre entender a criança ou adolescente ou, enfim, quem quer que seja, numa perspectiva ampla levando em consideração todos os campos do conhecimento.

Transtorno de aprendizagem x Dificuldade de aprendizagem

Toda a criança com transtorno de aprendizagem apresenta dificuldade de aprendizagem, mas nem toda criança com dificuldade, tem um transtorno.

A questão aqui é ter clareza do que exatamente diferencia uma coisa da outra: o que faz uma dificuldade de aprendizagem se enquadrar e ser classificada como sintoma de um transtorno.

Antes de tudo, saiba que existem dois tipos de dificuldades de aprendizagem: as primárias e as secundárias.

Dificuldade de aprendizagem primária

As dificuldades de aprendizagem primárias são aquelas dificuldades que são naturais e estão muitas vezes relacionadas à questões maturacionais.

Todos nós em algum momento nos deparamos com algum grau de dificuldade na vida, na escola… E essas dificuldades podem estar vinculadas até com questões voltadas para a metodologia de ensino ou até mesmo problemas no núcleo familiar.

Sendo assim, as dificuldades de aprendizagem primárias são sempre transitórias. Normalmente quando a criança se esforça ou quando as questões que estão causando essa dificuldade são resolvidas, a dificuldade também é.

Dificuldade de aprendizagem secundária

Já as dificuldades secundárias são aquelas que são oriundas de algum transtorno do desenvolvimento global. Aqui entram também as síndromes, como déficit intelectual e questões neurológicas.

Então as dificuldades de aprendizagem secundárias estão sempre relacionadas com algum diagnóstico. 

As crianças com paralisias, por exemplo, vão ter prejuízos em muitos aspectos, inclusive educacionais, mas estes e outros são secundários a um outro problema. É por isso que chamamos de dificuldade de aprendizagem secundária.

Transtorno de aprendizagem

Agora, diferente das dificuldades de aprendizagem, os transtornos não estão relacionados com os déficits intelectuais, transtornos mentais, nem neurobiológicos e nem fatores sociais. 

Esses transtornos são caracterizados de três tipos, sendo eles:

  • dislexia (prejuízo na leitura)
  • disortografia (prejuízo na escrita), e
  • discalculia (pra matemática)

Qual a diferença?

Em resumo, embora os sintomas sejam muito parecidos, o que muda mesmo é o grau da dificuldade e também o fato de quando existe o transtorno específico de aprendizagem.

Mesmo após muito tempo de intervenção, é comum que os sintomas dos transtornos de aprendizagem persistam, fazendo com que seja essencial o acompanhamento profissional.

Para pais e mães, o mais importante é que aprendam a identificar e buscar ajuda ao notar que alguma coisa não vai bem, justamente pelo fato dos sintomas entre dificuldades e transtornos serem tão parecidos e dificilmente melhores discriminados sem o auxílio de um profissional.

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Os níveis de dificuldades são muito variáveis, por isso o ideal é que quando uma dificuldade de aprendizagem surgir, vocês fiquem atentos ao tempo de permanência desses sinais.

Quando notar que algo não está indo bem, buscar tomar algumas medidas para resolver o problema, seja em casa ou em conjunto com a escola, e mesmo assim o desempenho escolar dos seus filhos não melhorar, procure ajuda. 

Não há necessidade de permanecer nesse lugar de dúvida, até porque sempre que isso acontece acaba que desestrutura um pouco o ambiente familiar e as relações entre os pais e entre os pais e os filhos.

Por isso, se você está notando alguma dificuldade do seu filho ou filha, independente da idade, clique aqui e agende sua consulta com nossos psicopedagogos. O melhor caminho para um pai e uma mãe tranquila é um diagnóstico e um acompanhamento especializado!

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*Conteúdo inspirado em áudio enviado no grupo “Mães em Tempos de Crise”, pela psicopedagoga Michele Kanan Ruecker.

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