Os laços que unem são, na verdade, invisíveis

Eis aqui um assunto que é de extrema relevância: “Os laços que unem são, na verdade, invisíveis”.

E, segundo a psicóloga Linda Herrera, da Clínica Insight, este assunto vai contribuir para ajudar a enriquecer ainda mais suas experiências. 

Então vamos falar sobre isso?

Cuidado ou superproteção?

Várias são as consequências de um relacionamento superprotetor que nos sugere não ser apenas um tipo de cuidado, mas uma espécie de aprisionamento entre ambos os lados.

Por isso é importante trabalharmos limites em todos os tipos de relação que temos, para que elas sejam saudáveis.

E assim como limites, temos também que entender que os relacionamentos nem sempre são sobre estar perto, estar junto ou proteger de tudo. Até porque essa superproteção pode ser prejudicial, principalmente falando de crianças.

E vale pensar nesses relacionamentos, principalmente desde o início da pandemia do Coronavírus, onde tivemos que trabalhar ainda mais os “laços invisíveis”, ou seja, o distanciamento e a falta da presença física.

Entre mãe e filho então, este relacionamento pode estar mais facilmente vinculado à DEPENDÊNCIA EMOCIONAL que se estabelece em um processo de simbiose, fazendo com que a distância se torne um cordão que se mantém invisível e quase impossível de romper.

Podemos exemplificar aqui uma cena comum – uma mãe ao deixar seu filho na escola.

Quando acompanhamos indicadores de uma relação de superproteção ambos podem passar por momentos difíceis, de intensa angústia a partir deste afastamento temporário, relacionado às consequências da superproteção. E eles, mas mais precisamente a mãe, não conseguem romper esses laços emocionais.

Ou seja, ao invés da mãe se sentir tranquila em deixar o filho na escola, ela acaba se sentindo culpada, preocupada, aflita e até sozinha.

A Capacidade de estar só 

O pediatra e psicanalista Donald Winnicott, formulou um conceito chamado “A CAPACIDADE DE ESTAR SÓ” e a definiu como a capacidade de nos encontrarmos sozinhos, mas abastecidos dessa presença do outro dentro de nós, ou seja, pelas vias simbólicas, por laços invisíveis. 

Só que isso só é possível de acontecer se a gente suporta faltar, falhar;

Se a gente não precisar estar sempre disponível pras nossas crianças;

Se a gente suporta estar momentaneamente longe delas também.

Ou seja, só acontece se a gente permite que, mesmo com carinho e cuidado, os filhos possam experimentar o mundo. Que eles possam se sujar, cair os tombos, até se desentender com algum colega ou professor, e entendermos que tá tudo bem… Sujeira se limpa, do tombo se recupera e em discussão se conversa, se pede desculpas, e tudo bem, a gente se levanta e vai de novo. 

Mas pra acontecer tudo isso, é preciso experimentar o mundo, é preciso que os pais permitam que os filhos se afastem, para depois voltar a vê-los. 

Esse duplo presença-ausência, vai construindo a capacidade simbólica de internalização das coisas, das pessoas, das situações, dos lugares dentro da gente, mesmo sem tudo isso estar concretamente presente. 

Por isso, quando não deixamos nossos filhos livres para alcançar a independência, podemos estar criando adultos perdidos no mundo, ansiosos, deprimidos e dependentes.

E é por isso que o papel da frustração é tão importante no crescimento de uma criança. Se ela não tem o direito de experimentar o mundo, com suas delícias e amarguras, ela sempre vai ter certa dependência na vida.

Como você lida com esses laços invisíveis?

Muitas vezes, se livrar da super proteção pode ser mais difícil para os pais do que para os filhos. E geralmente, é.

Mas, como você viu, também é algo importante na vida, principalmente para a criança e para o adulto que ela irá se tornar.

Por isso, se você tem problemas com superproteção e gostaria de uma ajuda, conte com nossa equipe de Psicólogo Online ou Presencial.

Aqui na InsightOn somos multi clínicas, ou seja, uma clínica que conta com múltiplas especialidades e especialistas rigorosamente qualificados e atualizados, que poderão te dar toda ajuda e orientação necessária para enfrentar dificuldades, desafios e também prevenir problemas.

E se você está procurando psicólogo em Porto Alegre/RS ou de maneira remota (consulta com psicólogo on line), você pode contar com nossos especialistas, clicando aqui, agendando sua consulta em poucos cliques.

*Conteúdo inspirado em áudio enviado no grupo “Mães em Tempos de Crise”, pela psicóloga da Clínica InsightOn, Linda Herrera, 07/19042.

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