O QUE A PALMADA ENSINA? Descubra a verdade aqui

A famosa palmada na hora da raiva, da birra ou do mal comportamento, resolve?

Existem muitos métodos corretivos utilizados por pais e mães na educação dos seus filhos. Não estamos aqui para julgar ou dizer como esse processo deve ser feito, mas sim para debatermos sobre as formas como ele ocorre.

No caso da palmada, será que realmente resolve? Será que é efetivo? Continue a leitura e descubra!

A palmada ensina?

Antes de continuar, gostaria de propor uma reflexão: o que você acha que a palmada ensina? 

Ser pai e mãe é tarefa árdua, os dias são longos e os anos são rápidos. 

E quando falamos que os dias são longos, é porque no dia a dia nos deparamos com diversos testes de paciência e nem sempre vamos bem neles. Aliás, parece que as crianças sentem quando não estamos bem, quando nossa bateria está mais esgotada e é nesses momentos que elas resolvem nos demandar mais, enquanto tudo o que queremos é um respiro, um momento de paz.

E nesses momentos, quando a nossa bateria de energia e paciência está gritando por recarga e o nosso filho gritando pelo outro lado, o que muitas vezes ocorre? Acaba se perdendo o controle por um momento.

Como resultado, na tentativa de finalizar com este cenário, fazemos aquilo que não queremos. Ou seja, gritamos e às vezes até acontece uma palmada de forma tensional ou pelo impulso mesmo. 

Este cenário é familiar para você? 

Agora que refletimos um pouco sobre o assunto, trazendo para a realidade do que muitas vezes acontece, repetimos a pergunta feita anteriormente: o que a palmada ensina? 

Sendo este cenário de uma mãe que dá uma palmada no seu filho por impulso, movida pelo seu desejo de exterminar com uma birra ou algum comportamento, ou uma mãe que já usa habitualmente a palmada como forma de ensino, normalmente por suas vivências, o que a gente vê é que a única coisa que estamos ensinando à criança é que quem é mais forte ou quem grita mais alto ganha. 

Ou seja, estamos mostrando – e até mesmo incentivando – que a agressão, seja verbal ou física, é a via de resolução dos problemas cotidianos. É quase como se naturalizássemos a violência, o uso da força.

Respeito ou medo: o que você busca do seu filho?

Agora vamos para outra reflexão: você quer que o seu filho te respeite ou tenha medo de ti? 

Essa é uma pergunta importante pois, infelizmente, se a sua escolha de educação é pela via da palmada, o seu filho pode sim ser cuidadoso com seus atos e fazer o que você diz, mas ele fará isso por medo de apanhar, portanto isso não significa que ele te respeite.

Como resultado, as consequências podem ser ainda piores, pois pelo medo ele pode começar a te esconder/omitir algumas coisas e situações que vivenciou. 

Isso acontece pois a partir da violência física – porque sim a palmada é uma violência física – há também consequências emocionais, assim como todo tipo de violência tem. 

Há quem pense que é exagero. Inclusive muito se ouve falar “eu apanhava quando era criança e sobrevivi”. E tudo bem, cada um teve sua realidade. No entanto, você deve pensar: você está em busca de criar um filho ou um sobrevivente? 

Pensando no desenvolvimento do seu filho, acreditamos que você deseje fazer isso da forma mais saudável possível, certo? Por isso, é importante buscar melhores formas de lidar com situações difíceis e adversas quando elas chegarem, ao invés de optar pela palmada.

Se a palmada for uma escolha de educar/corrigir algo em seu filho, você com certeza não estará auxiliando na confiança e autoestima dele, além de colocar uma possível barreira na relação de vocês.

É compreensível, entretanto, que a palmada num primeiro momento passe uma falsa sensação de que o método é efetivo, pois a criança melhora o seu comportamento. 

Contudo, essa mudança é feita pelo medo e não pelo respeito e admiração. E é importante que você entenda isso, inclusive para que consiga buscar formas de educar seus pequenos que não sejam a famosa palmada e sim meios realmente mais efetivos – pois eles existem.

Converse com um psicólogo 

A maternidade não é uma fase fácil. Há muitos desafios, muitas cobranças e também muitos medos.

“Será que estou fazendo o certo?” “O que é melhor para mim e para o meu filho?”, fora os dilemas de como melhorar a relação em família.

Nessas situações, onde há dúvidas, desconfortos, medos, angústias e também cobranças excessivas, é importante saber que existem formas de compartilhar e também diminuir a carga que você carrega, como ter o apoio de uma psicóloga online.

Falar com um psicólogo online pode te ajudar de inúmeras formas. É por isso que aqui na InsightOn nós temos uma equipe para atendimento psicológico online ou presenciais (em Porto Alegre/RS) para te atender, te ouvir e te dar a ajuda que você precisa.

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*Conteúdo inspirado em áudio enviado no grupo “Mães em Tempos de Crise”, pela psicóloga da Clínica InsightOn, Bianca Beloqui, CRP: 07/26874

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